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Cresce a recuperação de crédito entre os consumidores da capital

Sugestão de Pauta

A entrada de capital extra na economia, via 13º salário, possibilitou que a recuperação de crédito aumentasse em novembro. De acordo com o Indicador de recuperação de crédito do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), o número de pessoas que recuperaram crédito cresceu 5,08%, na comparação com o mês anterior (Nov.17/Out. 17). Segundo a economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos, a renda extra, aliada a taxas de juros em patamares menores, permitiu que as pessoas quitassem seus débitos. “A primeira parcela do 13º salário é usada, principalmente, para o pagamento de contas atrasadas. As famílias aproveitam esta oportunidade para organizar as finanças e voltar a ter crédito para consumir”, afirma.

Na base de comparação anual (Nov.17/Nov. 16), o volume de pessoas que recuperaram crédito aumentou 1,25%. “A melhora dos indicadores macroeconômicos, como desaceleração da inflação e do aumento da renda real contribuíram para o resultado positivo da recuperação de crédito nesta base de comparação”, comenta Ana Paula. No acumulado do ano o índice de recuperação de crédito apresentou crescimento de 2,24%.

Mulheres são as que mais recuperaram crédito em novembro

Em novembro, as mulheres foram responsáveis por 55,54% dos cancelamentos de registros junto ao SPC da CDL/BH. Entre os homens, o percentual ficou em 45,46%. De acordo com a economista da CDL/BH, apesar da proporção de empregados desligados do sexo feminino estar maior (3º trim.17 em 14,6% – IBGE) que o masculino (3º trim.17 em 11,8% – IBGE), um dos motivos para as mulheres quitarem mais seus débitos é que o valor médio das dívidas do sexo feminino                   (R$ 1.272,06) é menor que o dos homens (R$ 1.593,60), segundo dados da pesquisa de Perfil do Inadimplente CDL/BH. “Os homens geralmente estão atrelados às compras de maior valor agregado, o que pode acarretar possíveis dívidas em longo prazo, caso não sejam cumpridos os pagamentos”, explica.

Por faixa etária, a maioria dos consumidores que quitou os débitos tem entre 50 e 64 anos (25,41%) e a menor parte dos pagamentos das dívidas correspondeu ao público na faixa de 18 a 24 anos (4,7%). “Essa parcela da população está começando a trabalhar cada vez mais tarde, e por não possuir renda, consome menos que as demais”, comenta Ana Paula.

Metodologia – Os indicadores de recuperação de crédito apresentados nesse material contêm todas as informações disponíveis nas bases de dados a que o SPC Brasil e a CDL/BH têm acesso.