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Cresce a confiança dos consumidores da capital na economia

Sugestão de Pauta

Os moradores da capital mineira estão mais otimistas com a economia do País.  Após apresentar queda de 5,2 pontos no primeiro trimestre deste ano o Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), avançou 6,2 pontos no segundo trimestre de 2019 (Abr/Mai/Jun) e chegou a 59,3 pontos.

Para o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, a retomada do crescimento na confiança é reflexo do processo de recuperação do ambiente econômico do País. “Os belo-horizontinos estão enxergando que aos poucos a economia e a situação geral do País vêm melhorando, por isso estão recuperando a confiança. A desaceleração do desemprego e da inflação, atrelada ao avanço da aprovação da reforma da Previdência e de medidas que podem acelerar o crescimento econômico têm contribuído para isso”, explica Souza e Silva.

Na segmentação por faixa etária, todas apresentaram elevação da confiança em relação trimestre anterior e ficaram acima do nível neutro dos 50 pontos. Os jovens (de 18 a 24 anos) são os mais esperançosos com o futuro da economia do País, com 60,9 pontos. Já os consumidores menos confiantes estão entre os jovens-adultos (de 25 a 34 anos).

O indicador para essa faixa etária ficou em 58,8 pontos. “Essa parcela da população foi a que sofreu a maior queda dos rendimentos reais no segundo trimestre do ano, por isso são os menos otimistas”, comenta o presidente da CDL/BH. Entre os gêneros, o levantamento mostrou que a confiança subiu em ambos os sexos em relação à economia e às finanças pessoais. O resultado para os homens foi de 62 pontos e para as mulheres o indicador ficou em 61,4 pontos.

Percepção sobre os últimos seis meses é positiva e registra 56 pontos

O Indicador de Condições Gerais, que representa as percepções dos consumidores em relação ao cenário econômico e às finanças pessoais nos últimos seis meses, avançou 3,1 pontos e registrou 56 pontos no segundo trimestre de 2019. “Essa melhora na percepção dos consumidores é reflexo da queda na inflação e da redução do desemprego”, comenta Souza e Silva.

A percepção dos consumidores sobre a situação econômica do País nos últimos seis meses também melhorou e chegou aos 46,4 pontos, mas permanece abaixo do nível neutro. Já em relação às finanças pessoais, o indicador ficou em 65,6 pontos. Na opinião do presidente da CDL/BH isso demonstra que os consumidores estão conseguindo organizar sua vida financeira e ter maior controle sobre seus rendimentos.

Expectativa para os próximos seis meses avança 12,1 pontos

Após apresentar uma queda de 14,4 pontos no primeiro trimestre de 2019, o otimismo dos consumidores em relação ao cenário econômico e às finanças pessoais para os próximos seis meses cresceu 12,1 pontos. Com esse avanço o Indicador de Expectativa Geral chegou a 65,7 pontos no 2º tri/2019. “A previsão da aprovação da reforma da Previdência, a divulgação da liberação dos saques do FGTS, do Pis/Pasep e de outras iniciativas para acelerar a atividade econômica no Brasil tem contribuído para elevar os indicares de expectativa dos consumidores”, justifica o presidente da CDL/BH.

O subindicador de expectativa para o cenário econômico também cresceu e ficou em 55,6 pontos, enquanto o de finanças pessoais avançou 18,9 pontos e atingiu 75,8 pontos. “O belo-horizontino está confiante que o segundo semestre do ano será melhor, principalmente em relação a seus rendimentos”, finaliza Souza e Silva.

Metodologia – O Indicador de Confiança do Consumidor mensurado pela CDL/BH é formado por quatro indicadores individuais, sendo eles: condições atuais da economia brasileira, condições atuais das finanças pessoais, expectativa para a economia brasileira e expectativa para as finanças pessoais. A média desses indicadores é utilizada para o cálculo do indicador de confiança dos empresários.

Quando um desses indicadores vier abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos consumidores. A escala do indicador varia de zero a cem. Onde zero indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais da economia e dos negócios “pioraram muito” e cem indica a situação máxima em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais “melhoraram muito”.