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Consumo em ascensão

Sugestão de Pauta
Ainda que o crescimento da inflação e da taxa de juros colaborem para uma desaceleração no ritmo das vendas, alguns fatores ainda contribuem para que os consumidores mantenham seu nível de consumo. O principal deles está relacionado ao mercado de trabalho, com taxas de desemprego em patamares menores e aumento da renda real dos trabalhadores. Isso permite que os consumidores possuam melhores condições para irem às compras, justificando assim o resultado positivo no comércio da capital mineira no primeiro bimestre do ano.

 

De acordo com o Termômetro de vendas da CDL/BH, o varejo de Belo Horizonte acumulou crescimento de 2,6% nos dois primeiros meses de 2014 na comparação com o mesmo período do ano passado.

 

Os setores que apresentaram crescimento nesta base de comparação foram: Papelarias e Livrarias (+5,12%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e equipamentos (+4,09%); supermercados e produtos alimentícios (+3,94%); produtos farmacêuticos (+2,99%); tecidos, vestuário, armarinho e calçados (+2,59%); ferragens, material elétrico e de construção (+2,36%) e artigos diversos que incluem acessórios em couro, brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, material fotográfico, computadores e periféricos e artefatos de borracha (+1,85%).

 

Na comparação com fevereiro do ano passado o comércio apresentou queda de 1,29%. De acordo com o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, o aumento do nível de preços e a continuidade do ciclo de aumentos na taxa básica de juros são fatores que impactam negativamente nas vendas. “Com a inflação em alta os consumidores têm seu poder de compra reduzido, o que prejudica o consumo”, disse o presidente da CDL/BH. 

 

Os setores que apresentaram crescimento nesta base de comparação foram: tecidos, vestuário, armarinho e calçados (+2,2%) e ferragens, material elétrico e de construção (+0,31%). Os setores que apresentaram queda foram: supermercados e produtos alimentícios (-3,1%); Papelarias e Livrarias (-2,09%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (-1,53%); veículos novos e usados (-1,1%); produtos farmacêuticos (-0,72%) e artigos diversos (-0,56%).

 

Quando comparado com o mês imediatamente anterior (Fev.14/Jan.14) a queda nas vendas foi de 0,94%. “A queda em fevereiro é um reflexo do comprometimento da renda dos consumidores no início do ano em função das despesas com tributos e material escolar”, explicou Falci. “Além disso, é preciso considerar também que em fevereiro muitos consumidores deram início aos preparativos para o carnaval, comprometendo a renda com gastos relativos à data e reduzindo assim seu nível de consumo”, completou.

 

Setores que apresentaram crescimento nesta base de comparação: Papelarias e Livrarias (+13,84%) e ferragens, material elétrico e de construção (+0,12%). Os setores que apresentaram queda foram: máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (-2,88%); produtos farmacêuticos (-2,01%); artigos diversos (-1,96%); veículos novos e usados (-1,93%); tecidos, vestuário, armarinho e calçados (-0,56%) e supermercados e produtos alimentícios (-0,36%).