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Consumidor deve gastar até R$ 100 com presente

Sugestão de Pauta

Pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), com 237 consumidores, no período de 23 de junho a 6 de julho, apontou que a maioria deles (56,7%) deve desembolsar até R$ 100 com o presente do Dia dos Pais. O presidente da CDL/BH, Bruno Falci, explica que por causa do cenário de instabilidade econômica, boa parte das pessoas está em busca de presentes com um menor valor agregado. “A inflação alta está pressionando a renda das famílias, mas dificilmente o consumidor deixará de presentear”, disse.


Os demais tíquetes médios citados pelos consumidores foram: de R$ 100,01 a R$ 150 (21,6%); de R$ 150 a R$ 200 (9,2%); de R$ 200,01 a R$ 250 (6,5%); de R$ 250,01 a R$ 300 (2,2%); de R$ 300,01 a R$ 400 (2,7%); de R$ 400,01 a R$ 500 (0,05%) e acima de R$ 500,01 (0,5%).
(Gráfico 1)
 

A pesquisa da CDL/BH também avaliou que o tíquete médio que os consumidores da capital devem desembolsar para a data é de R$ 115,68. No ano passado, esse valor ficou em R$ 105,67. “O tíquete médio deste ano está 9,47% maior na comparação com 2015. O motivo para essa elevação é que devido a pressão inflacionária as pessoas devem gastar mais para adquirir o presente deste Dia dos Pais”, explica Falci.
(Gráfico 2)
 

E o valor médio por presente também varia conforme o tipo de produto escolhido pelo consumidor. Quem optar por calçados deve gastar em média R$ 142. O gasto com material esportivo gira em torno de R$ 114,17. Já quem for presentear com roupas deve ter uma despesa de R$ 95,05. Em seguida aparecem os acessórios e o perfume/hidratante nos valores de R$ 71,97 e R$ 92, respectivamente.
(Gráfico 3)
 

O presente – Roupas lideram a intenção de compra de 38,0% consumidores. O presidente da CDL/BH explica que esses produtos costumam ter uma boa saída devido a sua versatilidade e facilidade de escolha. Os demais produtos citados foram: acessórios (carteira, cinto, meia, gravata, etc) (17,6%); calçados (15,9%); material esportivo (8,2%); perfume/hidratante (7,3%); ferramentas (5,3%); livros (3,3%); relógio (2,0%); bebida (0,4%) e smartphone e itens de informática (0,4%). Não responderam 1,6% dos entrevistados.
(Gráfico 4)
 

Forma de pagamento – Para evitar dívidas, a maioria dos consumidores da capital (76,7%) pretende pagar suas compras à vista neste Dia dos Pais. O dinheiro será a forma de pagamento mais utilizada conforme 33,0% dos entrevistados. As demais formas de pagamento à vista citadas foram: cartão de débito (22,2%); cartão de crédito (20,5%); cartão da própria loja (0,5%) e cheque (0,5%).


O presidente da CDL/BH explica que com o aumento da taxa de desemprego as pessoas estão mais receosas em assumir dívidas em longo prazo. “Cautelosos quanto ao cenário econômico, o consumidor está preferindo pagar as suas compras à vista”, disse. “Além de que controlar parcelamentos requer disciplina e dedicação. Tarefa difícil para muitas pessoas”, completa.


Já o parcelamento será a forma de pagamento utilizada por 22,1% dos entrevistados. As respostas mais citadas foram: cartão de crédito (18,9%); cartão da própria loja (2,7%) e carnê/crediário (0,5%). 
(Gráfico 5)
 

Local das compras – As lojas de rua devem ser procuradas por 51,9% dos consumidores neste Dia dos Pais. Pretendem fazer suas compras na região onde moram 34,6% dos entrevistados. Em seguida aparecem: Hipercentro/Região Central (10,8%); Savassi (5,4%) e Barro Preto (1,1%). Falci explica que os fatores que mais atraem as pessoas ao comércio de rua são os preços vantajosos e a facilidade de acesso.


Os demais locais citados foram: shopping center (30,8%); shopping popular (4,3%); internet (2,7%) e outros (2,7%). Os que não têm preferencia somam 7,0% dos entrevistados. Já 0,5% não responderam.
(Gráfico 6)
 

Recurso de terceiros – A maioria dos consumidores (97,3%) não utilizará nenhum recurso de terceiros para comprar o presente dos pais. Já 2,2% dos entrevistados recorrerão à empréstimos com parentes/amigos e 0,5% a empréstimos com banco/financeira.
(Gráfico 7)
 

Comemoração – E a comemoração do Dia dos Pais não ficará restrita apenas ao presente, segundo 75% dos entrevistados. Comemorar com um almoço em casa/churrasco é a intenção de 57,8% dos consumidores. Em seguida aparecem: almoço fora – restaurante (10,8%); jantar fora – restaurante (3,8%); lanche fora (1,6%); cinema (0,5%) e viagem (0,5%). Mas 22,2% dos consumidores não pretendem comemorar a data. Os que ainda estão na incerteza somam 2,7%. 
(Gráfico 8)
 

A pesquisa da CDL/BH também mensurou qual o valor médio que o consumidor deve desembolsar conforme a comemoração escolhida para este Dia dos Pais. Uma viagem deve ficar acima dos R$ 500. Quem pretende jantar fora (restaurante) deve gastar R$ 142,86. A despesa com um almoço fora de casa (restaurante) será de R$ 110. Em seguida aparecem os gasto com cinema (R$ 100); almoço em casa/churrasco (R$ 73,83) e lanche fora (R$ 33,33)
(Gráfico 9)
 

Hábitos de consumo – Perguntados se presentearam no Dia dos Pais do ano passado, 83% afirmaram que sim contra 17% que disseram não.
(Gráfico 10)
 

inflação Dos consumidores que presentearam no ano anterior, 69,3% afirmaram que o valor do presente deste ano será menor. E a inflação alta é o principal motivo para a intenção de redução desse tíquete médio, conforme 53,77% dos entrevistados. As outras justificativas citadas foram: está sem dinheiro (30,19%); está endividado (6,6%); está desempregado (3,77%); está economizando (3,77%) e motivo pessoal (0,94%). Os que não responderam somam 0,94%.
(Gráfico 11)
 

Pesquisa de preço – Os consumidores também foram questionados sobre com qual frequência eles avaliam o valor dos presentes em outras lojas antes de finalizar sua compra. Para 47,6% dos entrevistados este é um hábito frequente. Mas 27,6% dos consumidores afirmaram que raramente ou nunca têm essa prática. Os que costumam realizar pesquisa de preço às vezes somam 22,7%. 
(Gráfico 12)
 

Atrativo – O preço é o item que mais atrai os consumidores às lojas, segundo 26,4% dos entrevistados. Em segundo lugar aparece a qualidade do produto com 16,7% das respostas. Os demais itens citados foram: bom atendimento (10,4%); localização (10,1%); formas/prazo de pagamento (8,0%); educação e cortesia dos funcionários (7,2%); promoção e sorteios (6,5%); agilidade no atendimento (4,9%); ambiente agradável (4,4%); marca/grife do produto (3,4%); credibilidade da loja (1,9%). Não responderem 0,2% dos entrevistados.
(Gráfico 13)
 

Dificuldade nas compras – O preço elevado dos produtos foi apontado por 35,2% dos entrevistados como o principal fator que dificulta as compras. O atendimento ruim é citado por 14,6% dos consumidores. As demais respostas foram: pouca vaga de estacionamento (13,1%); lojas cheias (10,8%); qualidade do produto (3,8%); juros altos (2,8%); pouca flexibilidade na negociação (2,8%); pouca variedade de produtos (2,3%); poucas formas de pagamento (0,9%) e falta de tempo (0,5%). Para 12,7% não existe nenhum dificuldade na hora das compras. Já 0,9% não responderam.
(Gráfico 14)
 

Cenário 2016 – A pesquisa da CDL/BH também avaliou a condição atual dos consumidores, na comparação com 2015. E para a maioria dos entrevistados (42,2%) nada mudou de um ano para o outro. Os que perceberam uma melhora em sua situação financeira somam 19,4% dos consumidores. Já para 37,9% a condição piorou. Os que não responderam somam 0,5%.
(Gráfico 15)