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Confiança do empresário na economia é a maior dos últimos 36 meses

Sugestão de Pauta

Os comerciantes da capital mineira estão mais otimistas com a economia brasileira. Após apresentar queda no 1° trimestre de 2019, o Indicador de Confiança do Empresário (ICE), medido pela CDL/BH, apresentou crescimento de 7,7 pontos no 2° trimestre do ano (Abr/Mai/Jun) e registrou 69,6 pontos.

Esse é o maior percentual apresentado pelo indicador na série histórica. “Estamos em um ambiente econômico um pouco melhor do que nos últimos trimestres e com uma expectativa positiva para o segundo semestre de 2019, o que tem contribuído para a elevação da confiança do empresariado da capital mineira”, comenta o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

“A perspectiva da aprovação da reforma da Previdência nos próximos meses, atrelada ao avanço da Medida Provisória da Liberdade Econômica estão melhorando o ambiente de negócios. Além disso, a sinalização pelo governo federal, ainda no primeiro semestre do ano, de medidas que irão dar um choque na economia, como a liberação dos saques dos FGTS e dos PIS/Pasep, ajudaram a aumentar a confiança dos empresários”, acrescenta.

A análise por porte das empresas indicou que todos os empresários estão mais confiantes em relação aos últimos trimestres. Os proprietários das médias e grandes empresas (de 50 a 99 empregados), mesmo apresentando o menor crescimento em relação ao 1º tri/2019, são os mais otimistas com o futuro da economia interna do País com 70,1 pontos. Na sequência, aparecem os pequenos empresários (de 10 a 49 empregados) com 69,1 pontos, e as microempresas (até nove empregados), com 68,9 pontos.

 

Indicador de Condições Gerais cresce 9,9 pontos e registra o maior índice da série histórica

A percepção dos empresários quanto às condições atuais da economia brasileira melhorou. O indicador cresceu 9,9 pontos, passando de 40,4 pontos no 1º tri/2019 para 50,3 pontos no 2º tri/2019.  Essa é a primeira vez que esse indicador ultrapassou o nível neutro dos 50 pontos, e registrou um resultado positivo, apesar de ainda estar apenas 0,3 p.p acima da neutralidade.

Em relação às finanças de seu negócio nos últimos seis meses, o indicador teve alta e registrou 59 pontos, ficando 10,8 pontos acima do apontado no 1º trimestre. Quanto ao cenário econômico do País, também houve avanço, atingindo 41,5 pontos, maior resultado já alcançado neste subindicador.

Indicador de Expectativa avança no segundo trimestre e ultrapassa os 80 pontos

A expectativa geral dos empresários sobre o cenário econômico e às finanças da empresa para os próximos seis meses registrou 84,2 pontos no 2º trimestre de 2019 (Abr/Mai/Jun). Este resultado ficou 6,2 pontos percentuais acima do índice de 78 pontos registrado no 1º trimestre de 2019 (Jan/Fev/Mar).

De acordo com Souza e Silva, a melhora geral do ambiente econômico do Brasil possibilitou que a expectativa crescesse. “Mesmo que em um ritmo ainda moderado, a recuperação da economia já se consolidou. E, esse resultado mostra que os empresários da capital estão mais confiantes com a economia do País e com a possibilidade de uma melhora em sua situação financeira.

A expectativa é de avanço no segundo semestre deste ano, principalmente devido a aprovação da reforma da Previdência e da efetivação de diversas medidas anunciadas pelo governo federal que irão fomentar o crescimento da economia”, afirma.

A expectativa dos empresários quanto às finanças de seu próprio negócio para os próximos seis meses também registrou melhora, passando de 80,6 pontos no 1º tri/2019 para 83,4 pontos no 2º tri/2019. Já o indicador da perspectiva dos empresários, em relação ao cenário econômico brasileiro para os próximos seis meses, subiu de 75,4 pontos no 1º tri/2019 para 84,9 pontos no 2° tri/2019.

Metodologia – O Indicador de Confiança do Empresário realizado pela CDL/BH é formado por quatro indicadores individuais, sendo eles: condições atuais da economia brasileira, condições atuais do próprio negócio do empresário, expectativa para a economia brasileira e expectativa para o próprio negócio do empresário. A média desses indicadores é utilizada para o cálculo do indicador de confiança dos empresários.

Quando um desses indicadores fica abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos empresários. A escala do indicador varia de zero a cem. Zero indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais da economia e dos negócios “pioraram muito”, e cem indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais “melhoraram muito”.