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Comércio varejista espera aumentar as vendas durante o carnaval

Sugestão de Pauta

Não são apenas os foliões que estão na contagem regressiva para a chegada do carnaval. Os comerciantes da capital também têm bons motivos para se animarem. Com a expectativa de realizar o maior carnaval de sua história, Belo Horizonte terá cerca de 2,4 milhões de foliões e 500 mil turistas, de acordo com dados da Belotur. Para Bruno Falci, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), esse será um bom momento para o comércio aquecer suas vendas. “O crescimento do carnaval de rua em BH tem impactos muito positivos para a capital. Ele fortalece e movimenta a economia da cidade como um todo”, analisa.


Conforme comunicado da própria CDL/BH, este ano as lojas irão funcionar no sábado, domingo e segunda de carnaval. “Nesse período, os comerciantes poderão aproveitar o grande fluxo de pessoas na cidade para fortalecerem seus caixas”, afirma o presidente. Segundo levantamento da entidade, o comércio fatura, em média, cerca de R$ 64 milhões por dia. “Isso poderá representar um faturamento em torno de R$ 192 milhões nos três dias de funcionamento durante o carnaval”, ressalta Falci.

 

Ainda de acordo com o dirigente, os setores varejistas de Suvenires, Bijuterias e Artesanatos e o de Cosméticos, Produtos de Perfumaria e Higiene Pessoal podem ter receita ainda maior. “Existe uma grande procura por itens desses segmentos nessa época”, salienta. Segundo a CDL/BH, juntos, esses dois setores somam 921 estabelecimentos na capital.

 

Além do comércio, a rede hoteleira e o setor de serviços também comemoram a movimentação do carnaval. Os hotéis projetam uma taxa de ocupação média de 65% para o período de 25 a 28 de fevereiro.

 

Belotur – Segundo informações da Belotur, o gasto médio diário individual do visitante (excursionistas e turistas) em 2016 foi de R$157,61, o que gerou um impacto de R$ 54,7 milhões na receita turística estimada para o período. Considerando a inflação do período de 6,36% a estimativa é de que o gasto médio em 2017 seja de R$167,53, o que deve gerar R$ 335 milhões durante todo o período carnavalesco na cidade, entre os dias 11 de fevereiro e 1º de março. O ISS gerado para o município em 2016 com base nesses dados chegou a quase R$1,4 milhão.

 

Aluizer Malab, presidente da Belotur, afirma que um cuidadoso planejamento foi executado para abarcar o maior carnaval da história de BH. “Todos os esforços estão sendo feitos para garantir conforto aos foliões em termos de investimentos em estrutura, o que gera confiança e credibilidade no mercado. Esperamos consolidar a nossa cidade como rota carnavalesca no Brasil. Afinal, temos que aproveitar o grande potencial turístico que temos e dar mais visibilidade aos nossos atrativos”.