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Imprensa -

Comércio registra queda nas vendas de 2,41%

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Belo Horizonte, 28 de outubro de 2015 – As vendas do comércio varejista da capital apresentaram queda de 2,41% no acumulado do ano (janeiro a agosto), na comparação com o mesmo período de 2014. Para o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, o resultado é reflexo da piora dos indicadores macroeconômicos. “Os juros altos travam os investimentos produtivos e abalam a confiança dos agentes econômicos. Fator que fomenta um círculo vicioso onde a economia não cresce, comprometendo a geração de emprego e renda um dos pilares do consumo e, consequentemente das vendas”, explica.
 
 
 
Vendas do comércio de BH – Acumulado do ano (Gráfico acima)
 
 
Setor em alta – Um dos setores que estão indo no sentido oposto a desaceleração do consumo é o de drogarias, perfumes e cosméticos que apresentou aumento nas vendas de 3,41%, no acumulado do ano. De acordo com Falci, o crescimento de vendas desses produtos está relacionado à elevação da autoestima. “Em tempos de incerteza financeira o consumidor, sobretudo do sexo feminino, ao invés de comprar um artigo de maior custo que lhes transmite uma sensação de bem estar, acaba comprando mais cosméticos, por conta do baixo custo. Produto que também cumpre esse objetivo”, explica.
 
Nesta mesma base de comparação, apresentaram aumento nas vendas supermercados e produtos alimentícios (0,31%) e artigos diversos que incluem acessórios em couro, brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, material fotográfico, computadores e periféricos e artefatos de borracha (0,27%). Os setores que registraram queda foram: veículos novos e usados/peças (-5,94%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (-5,37%); tecidos, vestuário, armarinho e calçados (-5,13%); ferragens, material elétrico e de construção (-2,95%) e Papelarias e Livrarias (-2,45%).
 
Quando comparado com o mesmo mês do ano anterior (agosto de 2014) o índice de vendas caiu 2,23%. Na comparação com o mês anterior (julho de 2015) a queda foi de 0,77%. De acordo com o presidente da CDL/BH os consumidores estão mais cautelosos quanto ao consumo, priorizando a aquisição de itens básicos e evitando o que é considerado supérfluo.