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CDL/BH pede ao MP que comércio da capital permaneça aberto

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A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) vai enviar na próxima segunda-feira, 10 de agosto, ofício ao Ministério Público (MP) solicitando que o comércio da capital possa permanecer aberto. A entidade entende que não é necessário neste momento que Belo Horizonte faça a adesão ao programa Minas Consciente, uma vez que esta medida pode paralisar o processo de reabertura do comércio iniciada nesta semana na capital.

Segundo a CDL/BH, dois fatos devem ser levados em consideração na análise do Ministério Público. Nesta semana, a Prefeitura de Belo Horizonte decidiu incluir os leitos de UTI da rede suplementar para o tratamento da Covid-19. “Por causa dessa medida, que já deveria ter sido tomada há mais tempo, os índices de ocupação de leitos de UTI estão em queda e devem continuar caindo”, diz o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

Por outro lado, o Número Médio de Transmissão por Infectado (RT) da cidade está em permanente queda. E o presidente da CDL/BH lembra que durante o período em que o comércio da cidade esteve aberto, este índice não teve alteração. “Em 22 de maio, este índice estava em 1,09. No dia 26 de junho, quando a Prefeitura decidiu fechar o comércio novamente, o índice permanecia em 1,09, ou seja, o comércio aberto não aumentou a taxa de contaminação”.

Souza e Silva ressalta ainda que Belo Horizonte está vivendo a maior quarentena do mundo. “Mais de 7 mil empresas já foram fechadas. Oficialmente, mais de 25 mil trabalhadores já perderam seus empregos. Provavelmente, estes números são muito maiores. O comércio não suporta mais este sacrifício. E ainda temos que lutar pela reabertura de outros setores que estão há quase 150 dias fechados, como bares, restaurantes e academias. É importante que o Ministério Público leve em consideração a situação das pessoas que estão impedidas de trabalhar”.