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CDL/BH: números apresentados foram decisivos para reabertura

Sugestão de Pauta

O anúncio da reabertura do comércio feito pelo prefeito Alexandre Kalil na tarde desta sexta-feira, dia 29, não foi surpresa para a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). De acordo com o presidente da entidade, Marcelo de Souza e Silva, “na última terça feira, em entrevista coletiva que concedemos juntamente com outras 23 entidades de diversos segmentos da nossa economia, nós comprovamos em números divulgados pela própria prefeitura que o comércio poderia ser aberto imediatamente”. 

Entre os diversos números apresentados pelas entidades na coletiva, um deles comprovou que o fechamento do comércio não aumentou o índice de isolamento social. Segundo informações dos boletins epidemiológicos divulgados pela prefeitura, nos três dias úteis anteriores ao anúncio da paralisação, a média de isolamento era 46,03%. No boletim da última segunda, dia 25, este índice registrava uma média de 45% nos dias úteis desde o fechamento, ou seja, o isolamento social diminuiu mesmo com o comércio estando fechado.  Outro aspecto apresentado pelas entidades foi a movimentação no trânsito, que, segundo levantamento da BHTrans, praticamente ficou inalterado apesar do fechamento do comércio.

O presidente da CDL/BH reafirma que a principal reivindicação da entidade desde o início da pandemia continua: a abertura de leitos para tratamento da doença. “É muito importante esclarecer para toda a população que quando a gente pede a abertura de leitos não estamos pensando apenas na reabertura do comércio. Estamos pensando, em primeiro lugar, na saúde da população. Não podemos cometer novamente o erro de desativar leitos. O cenário ainda é muito imprevisível”, reiterou.

Segundo ele, ainda hoje a CDL/BH vai enviar ofício ao prefeito Alexandre Kalil e ao governador Romeu Zema solicitando a manutenção e a ampliação do número de leitos para tratamento da Covid-19. “Qualquer centavo destinado à saúde, em especial neste momento da pandemia, não é gasto. É investimento. E novamente nos colocamos à disposição da prefeitura para ajudar no que for preciso, em especial por meio de campanhas educativas para conscientizar a população que a luta contra o vírus ainda não acabou”, finalizou Souza e Silva. 

Belo Horizonte já chegou a ter na Rede SUS 424 leitos de UTI e 1.115 de enfermaria. No Boletim Epidemiológico da prefeitura divulgado nesta quinta-feira, dia 28, a cidade conta, atualmente, na Rede SUS com 303 leitos de UTI (redução de 28%)  e 859 de enfermaria (redução de 23%).