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CDL/BH doa capacetes ELMO para Hospital Madre Teresa

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No total, a entidade já forneceu 114 equipamentos a hospitais da capital e Região Metropolitana. Capacetes ajudam a reduzir em até 60% chance de intubação em tratamento da Covid-19

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) promoveu a doação de quatro unidades de capacetes ELMO para o Hospital Teresa. A entrega foi realizada na sede da entidade na última sexta-feira, dia 23. A vice-diretora do hospital, Irmã Eliane Madureira, recebeu os equipamentos do presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. Com esta nova doação, a entidade soma 114 equipamentos doados a hospitais e instituições filantrópicas da capital e região metropolitana.

“Ficamos imensamente felizes com essa doação. Sem dúvidas, esses capacetes nos ajudarão a oferecer um tratamento ainda melhor para as vítimas da Covid-19 e também a salvar mais vidas”, destacou a Irmã Elaine Madureira.

Para o presidente da CDL/BH a ação reforça o compromisso social da entidade. “Além de uma crise sanitária, a pandemia de Coronavírus também nos colocou diante uma crise social, onde nossos hospitais se viram desafiados a oferecer tratamentos eficazes e rápidos. Poder contribuir para essas entidades e, consequentemente, para a população é um de nossos compromissos mais importantes”, destaca Souza e Silva.

Além do Hospital Madre Teresa, a CDL/BH já doou capacetes para Hospital Mário Penna, Grupo Santa Casa BH, Hospital São Lucas, Hospital Evangélico, Hospital da Baleia, Hospital São Francisco, Prefeitura de Belo Horizonte, Prefeitura de Nova Lima, Hospital Municipal São Judas Tadeu (Ribeirão das Neves), Fundação Hospitalar Santa Terezinha (Mateus Leme), Santa Casa de Misericórdia de Piumhi (Piumhi), Pronto Atendimento Municipal de Juatuba (Juatuba).

Sobre o capacete ELMO

O dispositivo é um capacete de respiração assistida não invasiva, feito com silicone e PVC e auxilia no tratamento de pacientes com quadros clínicos leve e moderado de insuficiência respiratória. Sua utilização reduz em até 60% a necessidade de intubação, reduzindo a ocupação de leitos de UTI para o tratamento da doença. Os pesquisadores do Ceará se inspiraram na experiência de médicos italianos que usaram máscaras de mergulho para tratar pessoas com Covid-19 e também na utilização de capacetes hiperbáricos para doenças de descompressão nos Estados Unidos e Europa.

No Brasil, o dispositivo foi utilizado pela primeira vez em Manaus, em janeiro. Estados como Rio Grande do Sul e São Paulo também já contam com o equipamento em alguns de seus hospitais. Em Fortaleza, mais de 1.900 pessoas já utilizaram o capacete. E, de acordo com dados da Escola de Saúde Pública do Ceará cerca de 60% das pessoas que utilizaram o Elmo em Fortaleza não precisaram ser intubadas. Isso significa que seis em cada 10 pacientes conseguiram se recuperar sem um procedimento mais invasivo.