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Black Friday deve injetar R$ 2,09 bilhões no comércio de BH

Sugestão de Pauta

Já consagrada entre os consumidores, a Black Friday deve movimentar a economia no mês de novembro. De acordo com pesquisa realizada pela CDL/BH, um total de R$ 2,09 bilhões será injetado no comércio da capital em função da data e a expectativa de crescimento é de 2,9% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado.

“Estamos acompanhando a retomada gradual da economia, o que vem refletindo positivamente nas vendas do varejo ao longo do ano e não será diferente na Black Friday. A cada ano o evento se consolida mais entre os empresários como uma boa oportunidade para aumentar as vendas e para os consumidores adquirem produtos com preços diferenciados”, explica o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

Entre os empresários belo-horizontinos, seis em cada dez (61,5%) devem participar da Black Friday neste ano. E a maioria está otimista com a data.  A maior parte dos varejistas (81,6%) acredita que as vendas serão melhores (72,3%) ou muito melhores (9,3%) na Black Friday deste ano.

Já 12% dos entrevistados esperam que o desempenho seja igual ao de 2018 e 6% consideram que o resultado deve ser pior. Com a perspectiva de alta nas vendas, 71,9% dos comerciantes afirmaram que irão aumentar o estoque para atender a demanda da data, enquanto 22,1% pretendem manter o mesmo volume de mercadorias e 6% irão reduzir.

Roupas, calçados e eletrônicos devem ser os itens mais procurados segundo os empresários

O levantamento da CDL/BH apontou que as roupas (32,8%), os calçados (15,9%) e os eletrônicos (14,4%) serão os produtos* mais procurados na Black Friday deste ano. Os demais produtos apresentaram os seguintes percentuais: acessórios (bolsas, mochilas, carteiras e cintos) (10,3%); cosméticos e perfumes (7,4%); utensílios domésticos/itens de decoração (5,9%); cama, mesa e banho (4,8%) e eletrodoméstico (3,3%).*Resposta múltipla

Em relação ao número de itens, os empresários acreditam que os consumidores irão comprar, em média, três produtos. “Este resultado indica que os lojistas vêm percebendo que os seus clientes estão dispostos a consumir na data e aproveitar as promoções”, afirma Souza e Silva.

Tíquete médio ultrapassa os R$ 450

Os empresários acreditam que os consumidores irão investir, em média, R$ 478,96 em cada produto adquirido na Black Friday. Este valor é explicado pelos itens que serão adquiridos. “Parte da população espera a data para comprar produtos de maior valor, como os eletrônicos, o que justifica o valor”, comenta o presidente da CDL/BH.

pesquisa também mostra que o valor a ser desembolsado pelo consumidor pode variar conforme o tipo de produto escolhido. Segundo os empresários, quem for comprar eletrônicos vai investir cerca de R$ 1.006,74. O custo com roupas deve girar em torno de R$ 135,18. Em seguida aparecem: acessórios (R$ 131,73), calçados (R$ 124,40) e cosméticos e perfumes (R$ 83,75).

Parcelado no cartão de crédito será a forma de pagamento mais utilizada

Para a maioria dos empresários (66,4%), a forma de pagamento mais utilizada para as compras na Black Friday será o parcelado no cartão de crédito, em até seis vezes. As demais formas de pagamento citadas pelos empresários foram: cartão de débito (26,2%); à vista no cartão de crédito (25,1%) e dinheiro (8,5%).

Divulgação dos produtos pelas redes sociais e decoração da loja estão entre as principais estratégias para alavancar as vendas

Na opinião de 76% dos comerciantes*, a divulgação dos produtos é a principal alternativa para alavancar as vendas na Black Friday. E o principal meio utilizado para isso serão as redes sociais (Instagram, Whatsapp e Facebook). Para oito em cada dez lojistas, essa tem sido a forma mais eficiente para expor os itens e chegar até os consumidores.

“Esses canais são os mais utilizados devido ao seu baixo custo de investimento e ao alto retorno junto aos consumidores”, comenta Souza e Silva. Em seguida aparece a decoração da loja (35%) como a melhor forma para atrair mais clientes. *Resposta múltipla

As demais estratégias citadas foram: atendimento qualificado (32,9%); flexibilidade de pagamento (22%) e promoções/ofertas/liquidações de produtos (12,2%). Além das redes sociais, algumas das outras formas de divulgação que os comerciantes pretendem utilizar são: adesivos na vitrine (40,7%) e faixas (24,4%).

Fatores que podem influenciar no momento da compra

Na opinião dos comerciantes, entre as principais alternativas que podem ajudar a alavancar as vendas na Black Friday estão: liquidação/promoção/oferta de produtos (49,6%); divulgação (18,7%); aumento do emprego para os consumidores (5,7%); saque FGTS (4,1%) e flexibilidade na forma d pagamento (4,1%).

Em contrapartida, as opções que podem prejudicar as vendas, segundo os lojistas, são: falta de agilidade e cordialidade no atendimento (45,9%); desemprego (17,1%); crise econômica (8,1%), aumento do preço dos produtos (4,5%) e diminuição da renda dos trabalhadores (3,7%).

Metodologia – Foram entrevistados 300 empresários de Belo Horizonte nos principais corredores comerciais, no período de 21 de outubro a 4 de novembro de 2019.