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Belo-horizontinos com a renda comprometida com financiamentos ou empréstimos

Sugestão de Pauta

É grande a parcela de belo-horizontinos que estão com a renda comprometida com financiamentos ou empréstimos. Isto é o apontou a pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) realizada com 404 consumidores da capital mineira entre os dias 2 e 16 de outubro. Perguntados se possuem a renda comprometida com financiamentos ou empréstimos, 46,13% dos consumidores afirmaram que sim. O financiamento do automóvel é responsável pelo comprometimento da renda de 19,4% dos entrevistados, em seguida estão: financiamento da casa própria (11,21); cheque especial (6,47%); empréstimo em banco ou financeira (4,74%); crédito consignado (2,59%) e empréstimos para terceiros (1,72%). Já 53,88% dos consumidores afirmaram que não possuem nenhum tipo de comprometimento da renda com financiamentos ou empréstimos. 

A pesquisa da CDL/BH também apontou que a maioria dos consumidores da capital mineira (52,56%) não faz nenhum tipo de aplicação financeira. Os entrevistados que afirmaram que fazem aplicações totalizam 47,43%, distribuído nas seguintes formas: poupança (23,08%); previdência privada (8,12%); fundo emergencial (8,12%); compra de imóveis (4,27%); outros investimentos como título de capitalização e CDB (2,56%) e ações (1,28%). 

A situação financeira da maioria dos consumidores da capital mineira está melhor este ano do que em 2012. Para 27,3% a situação melhorou, pois a renda aumentou e para 20% melhorou, pois se sentem mais seguros no emprego, o que totaliza 47,3%. A situação de 31,11% dos entrevistados continua igual. E para 21,26% dos consumidores a situação está pior pelos seguintes motivos: estão endividados (9,84%); a renda diminuiu (8,25%) e estão desempregados (3,17%). Não tinham renda e agora possuem o benefício 0,32% dos entrevistados. 

Afirmaram que nunca estiveram inadimplentes 40,56% dos entrevistados. Já estiveram inadimplentes e não estão mais 33,22%. E atualmente estão inadimplentes 26,22% dos consumidores.

Evitam dívidas 67,15% dos consumidores belo-horizontinos. Para 42,86% dos entrevistados, as dívidas são evitadas através de planejamento financeiro, controlando as contas sem gastar mais do que recebe. 23,81% dos consumidores controlam os impulsos e evitam comprar produtos que não são essenciais. Optam em comprar à vista para evitar dívidas 0,48% dos consumidores. E 32,86% dos entrevistados não realizam nenhum tipo de controle especifico para não contrair dívidas. 

Perguntados sobre com qual frequência procuram informações sobre questões financeiras os consumidores responderam que às vezes (39,33%); frequentemente (30,54%); nunca (21,34%) e sempre (8,79%).

A maioria dos consumidores (52,84%) prioriza a ordem de pagamento das contas pelo vencimento da fatura. Em segundo lugar são priorizadas as contas básicas de funcionamento da casa, de acordo com 18,78% dos consumidores. Em seguida estão: pela ordem de chegada da conta (12,66%); paga aleatoriamente (8,73%); pelo valor mais alto (3,06%); pelos juros mais altos (2,62%) e pelo valor mais baixo (1,31%).

A cada ano o uso do cartão de crédito consolida-se como uma das formas de pagamento mais utilizadas no comércio. De acordo com a pesquisa da CDL/BH, a maioria dos consumidores (36,02%) da capital mineira tem ao menos um cartão de crédito. Em seguida estão: dois cartões de crédito 26,27% dos entrevistados; não possuem nenhum cartão (23,31%); três (11,86%); quatro (1,69%) e cinco (0,85%). 

Décimo terceiro salário – Dos 404 consumidores entrevistados, 76,75% recebem o décimo terceiro salário e 23,25% não recebem a gratificação. 

Entre os consumidores que recebem o décimo terceiro salário, a maioria (41,1%) utilizará a gratificação para o pagamento de dívidas. Em segundo lugar, 33,05% dos entrevistados afirmaram que irão economizar. Em seguida estão: compra de presentes (12,29%); viagens (9,75%); compra de roupas (3,81%) e não sabem (2,97%).

Impostos – A pesquisa da CDL/BH também apontou que a maioria dos consumidores (79,86%) desconhece o quanto paga de imposto em cada produto. Já 20,14% afirmaram que sabem.

Um fator que pode contribuir com a conscientização dos consumidores é a lei 12.741/2012 que determina o detalhamento na nota fiscal de impostos incidentes em cada produto. A nova legislação já está em vigor, mas o prazo para o comércio adequar-se à lei vai até junho de 2014. A maioria dos consumidores (74,26%) afirmou que ainda não recebe a nota fiscal com a discriminação dos impostos, e recebem 25,74% dos consumidores.