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Anseios por mais segurança em BH

Atuação Social

A CDL/BH recebeu em sua sede, por meio de uma reunião especial e conjunta de seus Conselhos Regionais e Câmaras Setoriais, o Comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Tenente Coronel Welton José da Silva Baião e os comandantes das Companhias do mesmo Batalhão, responsáveis pela segurança da regional Centro-Sul de Belo Horizonte. 

 
O motivo da vinda dos representantes da PM à CDL/BH foi uma pesquisa realizada pela entidade com seus associados. Na amostra, a segurança foi apontada como o segundo ponto mais preocupante para os comerciantes da Capital, ficando atrás somente do crédito e a frente do quesito educação.
 
Durante o encontro, foram apresentados diagnósticos sobre os crimes ocorridos na Capital nos últimos 5 anos. Segundo o Ten. Coronel Baião, os resultados são os melhores da série histórica. “A área central de Belo Horizonte apresenta os melhores indicadores, sendo que é a região onde há a maior circulação de pessoas por dia, cerca de 1,8 milhões de pessoas”, afirmou. 
 
Confira abaixo alguns indicadores de 2012*
 
Jan. a Set. Crime contra o patrimônio 19.150
  Crime com armas de fogo 732
  Homicídio  17
  Criminalidade violenta 2.521
Fonte 1º Batalhão da PMMG
 
Moradores de rua e menores infratores
 
Moradores de rua e menores infratores foi outro ponto discutido durante a reunião por ser um problema que comerciantes e moradores da região central enfrentam todos os dias.
 
Segundo o Ten. Coronel. Baião, principalmente os moradores de rua, a situação tem se agravado. “Nós estamos assustados com o número de moradores de rua em BH, eu não tenho tranquilidade para dizer que é uma situação normal”, alerta Baião. De acordo com ele, os últimos 5 homicídios por facadas na área central neste ano foram ocasionados por moradores de rua.
 
O comandante também expôs que muitos crimes são de autoria dos menores infratores que não podem ser presos, de acordo com a Lei. “Para citar um exemplo, existe um menor que permanece na região hospitalar, ele já foi apreendido mais de 30 vezes pela PM por furtos e roubos, mas depois é liberado”, relata o Comandante.  
 
Para ele, isso não é somente um problema de polícia é uma questão social. “Nós temos que buscar uma solução, construir uma política. Os comerciantes se uniram para a questão dos camelôs e resolveram o problema, dando a cada um sua atribuição”.
 
O vice-presidente da CDL/BH, Marco Antônio Gaspar, concordou com o Comandante e disse que a retirada dos moradores das ruas é um desejo da sociedade. “Nós reclamamos durante 20 anos dos camelôs e só se resolveu o problema quando nos unimos e alteramos a Lei. Eu acredito que temos que formar um fórum para cobrar por mudanças”, afirmou.
 
Uma nova reunião será marcada para a criação do grupo, composto por representantes de diversos setores da sociedade civil organizada. As Secretarias Municipais de Assistência Social, de Segurança e a de Políticas Públicas da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) serão convidadas.