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Compra segura: motivos para não adquirir produtos piratas

Atuação Social


A Black Friday e o Natal estão se aproximando e é preciso ficar atento para não comprar “gato por lebre” ao adquirir um produto. Uma maneira de atestar a qualidade da compra é verificar se o material não é uma falsificação. Uma pesquisa realizada em 2015 pelo Ibope, por encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou que 71% dos brasileiros adquirem produtos piratas e imitações de marcas famosas.



Confira 5 motivos para comprar produtos legítimos, em vez de escolher pelos piratas:



1) São ilegais e podem até te levar à prisão



Os produtos piratas são ilegais e, ainda que muitos não saibam, comprar mercadoria falsificada também pode ser considerado como crime de receptação. Entretanto, de acordo com o Dr. Márcio Costa de M. e Gonçalves, diretor adjunto da CIESP/FIESP, sócio do Escritório Siqueira Castro Advogados, Presidente do Instituto do Capital Intelectual (ICI) e diretor jurídico da ABRAL, o melhor caminho é apostar em conscientização para reverter a cultura de aceitação da prática, em uma integração entre políticas punitivas mais rígidas e a conscientização da sociedade.


2) Têm qualidade inferior


Comercializados sem qualquer tipo de teste ou certificação mínima de qualidade, os piratas são produzidos com materiais de procedência duvidosa, acabamentos mal executados e oferecem riscos aos consumidores.


3) Oferecem riscos para a saúde


Além de deixar a desejar no quesito qualidade (e justamente pela falta dela), os produtos piratas muitas vezes chegam a oferecer riscos à saúde dos consumidores, especialmente os destinados ao público infantil. É o caso de itens desenvolvidos com materiais como tintas que contém metais pesados e cancerígenos (cádmio, chumbo e mercúrio), componentes sem encaixe e problemas de funcionamento, entre diversos


outros agravantes.


 


4) Fortalecem o crime organizado


 


“O consumidor precisa ser advertido que, por trás desses produtos, estão organizações criminosas que também atuam com drogas, armas e munições”, alerta o Dr. Márcio Gonçalves, citando as conexões já conhecidas entre o mercado da pirataria e facções que atuam em diversas frentes ilegais de negócios altamente lucrativos.


 


5) Prejudicam a economia do país


 


Apenas em 2016, a pirataria e o contrabando causaram prejuízos na ordem de R$ 130 bilhões para o país, segundo levantamento do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP). Números como esses servem revelam a dimensão da concorrência desleal fomentada pela pirataria no Brasil. “Ao buscar esse tipo de comércio, o cidadão está contribuindo para o aumento da violência, a diminuição na arrecadação de impostos e a falta de empregos”, afirma Gonçalves.


 


Fonte : Associação Brasileira de Licenciamento (Abral)