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Prefeitura não pode ficar de braços cruzados diante da greve

Sugestão de Pauta

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) quer que a Prefeitura aja no sentido de dar um fim à greve dos motoristas do transporte coletivo da capital. Segundo o presidente da entidade, Marcelo de Souza e Silva, se a prefeitura não liderar as negociações envolvendo todas as partes envolvidas a greve não terá um fim tão cedo. “É isso que estamos percebendo e, lamentavelmente, quem está pagando a conta mais uma vez é o comércio”.

Nesta segunda feira, dia 22, aconteceu uma reunião entre o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH)  e o Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte e região (STTRBH), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG). Porém, não houve acordo e a greve foi mantida.

“A greve de ônibus não é apenas um impasse entre trabalhadores e patrões. É um problema que afeta negativamente toda a cidade, em especial o comércio”, afirma o presidente da CDL/BH. Segundo ele, “o comércio não pode mais continuar pagando a conta da falta de diálogo que mais uma vez penaliza o setor mais representativo da nossa economia”. O presidente da CDL/BH lembra ainda que a greve acontece em um momento crucial para a recuperação do comércio. “Estamos iniciando um processo de retomada. Por isso, cada dia de vendas e de funcionamento do comércio é importante. Estamos às vésperas da Black Friday, uma das mais importantes datas para o comércio, que já está sofrendo os efeitos negativos da greve”.