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Volume de negociações de dívidas durante campanha da CDL/BH ultrapassou R$ 19 milhões

Sugestão de Pauta
Belo Horizonte, 12 de dezembro de 2013 – Nos quatro dias de realização da Campanha de recuperação de crédito, promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) com apoio da Serasa, SPC Brasil e Sebrae, de 2 a 5 de dezembro, 22.835 consumidores negociaram seus débitos totalizando um volume de R$ 19.727.841,00. Para o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, o resultado da campanha gera benefícios para a economia de toda a cidade. “Além do retorno ao mercado dos consumidores que estavam impedidos de efetuar compras a prazo, o empresário recuperou um valor que era tido como “morto””, explicou. Nesta quinta edição da campanha, 45.327 consumidores passaram pela sede da entidade. Na campanha realizada em 2012, dos 44.386 consumidores que vieram à campanha, 25.567 quitaram suas dívidas.

 

O vilão da inadimplênciapesquisa da CDL/BH, realizada durante a Campanha de Recuperação de Crédito com 201 consumidores, apontou o cartão de crédito como a forma de pagamento que mais levou à inadimplência, de acordo com 47,06% dos entrevistados. Em seguida estão: compra no crediário (17,19%); empréstimo (banco / financeira) (15,84%); contas de água, luz e telefone (9,95%); boleto bancário (7,24%); cheque pré-datado (2,26%) e a vista no cheque (0,45%).

A maioria dos consumidores (49%) possuía dívidas com o valor acima de R$ 1.000. Já 19,5% dos entrevistados deviam de R$ 500 a R$ 1.000. Em seguida estão: de R$ 250 a R$ 499 (17%); de R$ 100 a R$ 249 (9%); de R$ 50 a R$ 99 (5%) e até R$ 49 (0,5%).

 

Período – Perguntados sobre o tempo das dívidas, 29,65% responderam que estavam de um a três anos inadimplentes. Os consumidores que estavam há mais de três anos correspondem a 26,13%. Em seguida aparecem: de seis meses a um ano (24,62%); de três a seis meses (15,08%) e de um a três meses (4,52%). 

 

O recurso próprio foi a forma mais utilizada pelos consumidores durante a campanha para quitar as dívidas, de acordo com 43,78% dos entrevistados. E em segundo lugar, aparece o 13º. salário (22,89%). Em seguida estão: dívida parcelada do débito (15,92%); empréstimo de terceiros (3,98%); renegociação com a financeira (3,48%); renegociação com o banco (2,99%); recursos das férias (1,99%); acerto de rescisão de contrato (1,99%); FGTS (1%); empréstimo consignado (0,5%); empréstimo em banco (0,5%); poupança (0,5%) e restituição do imposto de renda (0,5%).

 

Desemprego – E foi o desemprego a principal causa de inadimplência de 40,55% dos consumidores entrevistados. A compra para terceiros figura em segundo lugar (14,29%), e em terceiro a falta de planejamento no orçamento (10,14%). Em seguida aparecem: a doença ou o falecimento na família (7,37%). Em seguida aparecem: priorizou outras contas (5,07%); compra não planejada (4,15%); não realizou o pagamento (4,15%); falta de tempo / esquecimento (2,76%); uso excessivo do crédito (cheque especial) (2,3%); menor rendimento (1,84%); problemas com o credor (1,84%); atraso do salário (1,38%); empréstimos (0,92%); discorda dos valores (0,92); não recebeu fatura / carnê (0,92%); separação conjugal (0,92%) e empréstimos consignados com desconto em folha de pagamento (0,46%).

 

Perfil – Dos consumidores entrevistados, 58,21% eram do sexo feminino e 41,79% do masculino. A maioria (39,3%) com a faixa etária entre 21 e 30 anos, e a minoria (2,49%) com idade superior a 60 anos. As demais faixas são: de 31 a 40 anos (26,87%); de 41 a 50 anos (18,91%); de 51 a 60 anos (7,96%) e menos de 20 anos (4,48%). 

 

A ocupação da maioria dos entrevistados (52,33%) é profissional com carteira assinada. Em seguida estão: profissional liberal / autônomo (19,9%); desempregado (9,45%); dona de casa (4,98%); aposentado / pensionista (3,98%); profissional sem carteira assinada (3,48%); funcionário público (2,99%) e empresário (1,99%). 

 

Renda – O nível de renda da maioria dos consumidores entrevistados é de R$ 601 a R$ 905 (30,32%); de R$ 906 a R$ 1,375 (26,6%); de R$ 1.376 a R$ 2.200 (23,94%); até R$ 600 (8,51%); de R$ 2.201 a R$ 3.825 (8,51%); de R$ 7.001 a R$ 11.100 (1,06%); de R$ 3.826 a R$ 7.000 (0,53%) e mais de R$ 11.100 (0,53%). 

 

O objetivo da campanha foi reduzir a inadimplência no mercado, recuperar o poder de crédito do consumidor e aquecer as vendas no comércio. As mais de 200 empresas participantes da campanha ofereceram aos consumidores condições especiais para que eles pudessem pagar as dívidas e ter o crédito estabelecido. Os descontos chegaram até a 88%.