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Comércio varejista de BH

Sugestão de Pauta
O Termômetro de vendas da CDL/BH apontou desaceleração no comércio da capital mineira. As vendas no mês de abril, quando comparadas com o mesmo período do ano passado, caíram 0,16%.

 

Para o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, o cenário econômico de aumento da inflação e taxas de juros em patamares elevados continua exercendo impacto negativo nas vendas. “O aumento do nível de preços implica em redução do poder de compra dos consumidores, enquanto o aumento dos juros contribui para o encarecimento do crédito”, disse. “Estes dois fatores acabam contribuindo para a redução do consumo e também para o maior risco de desorganização financeira”, completou.

 

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (Abril.14/Abril.13), os setores que apresentaram crescimento foram: supermercados e produtos alimentícios (+3,6%); ferragens, material elétrico e de construção (+1,12%) e tecidos, vestuário, armarinho e calçados (+0,33%). Os setores que apresentaram queda foram:  papelarias e livrarias (-4,5%); veículos novos e usados (-3,11%); produtos farmacêuticos, odontológicos e veterinários (-3,1%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (-2,43%) e artigos diversos que incluem acessórios em couro, brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, material fotográfico, computadores e periféricos e artefatos de borracha (-0,38%).

 

Quando comparamos com o mês anterior (Abril.14/Março.14), as vendas do comércio de Belo Horizonte cresceram 1,37%. O presidente da CDL/BH explica que o mês de abril caracteriza o fim de um período crítico para o consumidor, tendo em vista que no primeiro trimestre do ano as despesas com IPTU, IPVA e matrículas escolares comprometem o orçamento familiar. “Com o término desse período de maior volume de gastos, muitos consumidores retomam as compras”, disse Falci. “Além disso, o mês de abril contou com mais dias úteis em relação a março, devido ao carnaval”, completou.

 

Os setores que apresentaram crescimento nesta base de comparação foram: tecidos, vestuário, armarinho e calçados (+4,1%); supermercados e produtos alimentícios (+3,6%); ferragens, material elétrico e de construção (+2%); produtos farmacêuticos (+0,64%); veículos novos e usados (+0,61%); artigos diversos (+0,6%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (+0,3%). O setor que apresentou queda foi o de Papelarias e Livrarias (-7,23%).

 

Nos quatro primeiros meses do ano, o varejo da capital registrou alta de 2,11%. Segundo Falci, apesar de alguns fatores na atual conjuntura colaborarem para um menor crescimento das vendas, como o aumento do nível de preços e as sucessivas elevações na taxa básica de juros, há de se considerar a contribuição do mercado de trabalho para a manutenção de um resultado positivo no acumulado de 2014. 

 

Setores que apresentaram crescimento nesta base de comparação: supermercados e produtos alimentícios (+4,59%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (+3,32%); tecidos, vestuário, armarinho e calçados (+2,87%); papelaria e livrarias (+1,65%); ferragens, material elétrico e de construção (+1,3%); artigos diversos (+0,78%) e produtos farmacêuticos (+0,62%). O setor de veículos novos e usados apresentou queda de 1,48%.