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Comércio varejista quer trabalho conjunto por mais segurança na Savassi

Sugestão de Pauta

O comércio varejista de Belo Horizonte, representado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte quer que instituições se unam para enfrentar um problema que aflige o comércio e a sociedade da capital mienira: o aumento da população em situação de rua. A CDL/BH promoveu reunião em sua sede, ontem, 21 de outubro, entre lojistas e moradores da Savassi, Polícia Militar de Minas Gerais, Guarda Municipal, Prefeitura de Belo Horizonte e Promotoria de Justiça.

Para o presidente da CDL/BH, a solução do problema passa por duas vertentes distintas: a social e a de segurança pública. De  um lado, explica Bruno Falci está a necessidade de garantir ao morador em situação de rua acesso aos serviços públicos, pensando na dignidade e na melhoria das condições de vida de todos eles. De outro lado, está a necessidade de identificar elementos infiltrados nesses grupos que cometem delitos e amedrontam consumidores e freqüentadores locais.

Soraya Romina, coordenadora do Comitê de Acompanhamento e Monitoramento da População em Situação de Rua, afirmou a complexidade do problema, que vem afligindo as grandes metrópoles em todo o mundo. “Em relação ao aumento da sensação de insegurança da população, o principal desafio é distinguir o cidadão em situação de rua do criminoso, dever esse da Polícia”, afirmou.
 
O tenente-coronel Helbert Figueiró, comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar, afirmou que diariamente são realizadas prisões de pessoas infiltradas na população em situação de rua que cometem delitos como furtos e roubos. “Mas, infelizmente a atual quantidade de efetivos não é suficiente para o controle, desejável, da criminalidade em todo o município”, ressaltou.
 
Rede de comerciantes protegidos – Na tentativa de reduzir a sensação de insegurança na Savassi, a CDL/BH em parceria com a Polícia Militar de Minas Gerais começou nesta quarta-feira, 22 de outubro, a implantação da “Rede de Comerciantes Protegidos” na região. A tecnologia utilizada será a do aplicativo WhatsApp, através dela os comerciantes locais vão trocar informações de segurança patrimonial e comercial.
 
Com a “Rede de Comerciantes Protegidos” cada lojista assume responsabilidade de observar o movimento na sua loja e de mais um vizinho. Caso seja identificada alguma atitude suspeita, a Polícia Militar será imediatamente acionada.
 
 
 
Assessoria de Imprensa da CDL/BH
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