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Imprensa -

Consumidores vão optar por compras à vista no Dia das Mães, revela pesquisa da CDL/BH

Sugestão de Pauta

34,14% dos entrevistados irão efetuar o pagamento de suas compras com cartão de débito; outros 32,93% o farão em dinheiro. Valor do tíquete médio fica em torno de R$ 103,67
 
Belo Horizonte, 04 de maio de 2015 – Com receio de endividamento em função do momento econômico instável no país, os consumidores da capital mineira vão optar pelo pagamento à vista na compra dos presentes para o dia das mães.
 
De acordo com pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), realizada no período de 30 de março a 22 de abril com 363 consumidores, 34,14% dos entrevistados irão realizar o pagamento de suas compras com cartão de débito. Outros 32,93% darão preferência ao pagamento em dinheiro. Em seguida vem o pagamento à vista no cartão de crédito (18,43%), o parcelamento no cartão de crédito (7,85%), à vista no cartão da própria loja (3,32%), à vista no cheque (0,91%), parcelado no cheque (0,60%) e parcelado no cartão da loja (0,30%). 
 
Gráfico 1
 
 
Na comparação com os anos anteriores, houve grande queda das compras parceladas no cartão de crédito e aumento considerável de compras através do cartão de débito. A média de parcelas do cartão de crédito ficou em 4,33 vezes.
 

 

2013 (%)

2014 (%)

2015 (%)

Cartão de débito

14,11

19,28

34,14

Dinheiro

28,7

45,0

32,93

A vista no cartão de crédito

6,3

8,0

18,43

Parcelado no cartão de crédito

43,58

23,32

7,85

A vista no cartão da própria loja

1,76

1,35

3,32

Não respondeu

0,0

0,0

1,51

A vista no cheque

1,01

0,9

0,91

Parcelado no cheque

0,76

0,45

0,6

Parcelado no cartão da própria loja

1,51

0,9

0,3

Parcelado no carnê/crediário

2,27

0,45

0,0

 

 

Para a maioria dos entrevistados (21,68%) o tíquete médio neste ano ficará entre R$ 30,01 e R$ 60. Para 20,97% o valor será entre R$120,01 e R$150,00. Outros 20,85% gastarão entre R$ 90,01 e R$ 120,00. Para 19,03% o valor será de R$ 60,01 a R$ 90,00.  Compras acima de R$ 260,00 correspondem a somente 1,63%. 

Tíquete médio

Frequência

Até R$ 30

1,81%

De R$ 30,01 a R$ 60

21,68%

De R$ 60,01 a R$ 90

19,03%

De R$ 90,01 a R$ 120

20,85%

De R$ 120,01 a R$ 150

20,97%

De R$ 150,01 a R$ 200

9,39%

De R$ 200,01 a R$260

3,13%

Acima de R$ 260

1,63%

Não sabe/Não respondeu

1,51%

 
 
O valor médio que os consumidores pretendem gastar com cada presente está em torno de R$ 103,67, maior que a média do ano passado que ficou em R$ 102,08. 
 

Tíquete médio

2013

R$ 133,08

2014

R$ 102,08

2015

R$ 103,67

 

Local das compras – Procurando praticidade, o consumidor efetuará as compras na região onde mora (38,07% dos entrevistados). As outras opções escolhidas foram: shopping center (18,43%), Savassi (9,97%), internet (9,97%), shopping popular (6,95%), não tem preferência (5,44%), centros comerciais (5,14%), região central / Hipercentro (2,72%) e Barro Preto (2,72%).

Gráfico 2

 

Presente ideal – De acordo com 39,88% dos consumidores, as roupas são o produto ideal para presentear as mães. Perfumes e cosméticos estão em segundo lugar na preferência (14,8%), seguido de calçados (12,39%), joias/bijuterias (7,55%), Livraria e Papelaria (4,83%), bombons (4,83%), cama, mesa e banho (4,23%), utilidades domésticas (1,81%), CDs/DVDs (1,51%), flores (1,21%), eletrodomésticos (1,21%), telefone celular (0,91%), alimentos e bebidas (0,91%), eletroeletrônicos (0,6%), viagens (0,3%), móveis (0,3%) e artigos de decoração (0,3%).

Gráfico 3

 

Dentre os consumidores que optaram por presentear as mães com roupas, 53,03% é do sexo feminino. O mesmo ocorre com as opções de perfumes e cosméticos, onde a preferência do público feminino também é maior (59,18%). Os calçados aparecem como principal opção na opinião dos homens (65,85%).  

 

Mulher

Homem

Não respondeu

Roupas

53,03%

45,45%

1,52%

Perfumes/ Cosméticos

59,18%

40,82%

0,00%

Calçados

34,15%

65,85%

0,00%

 

 

 

 

 

 

 

 
Dos 363 consumidores ouvidos na pesquisa, 81,57% disseram que deram presentes no dia das mães do ano passado. Desse percentual de consumidores, 40,37% disseram que neste ano comprarão presentes de menor valor por causa da inflação. Outros 34,81% disseram que não vão diminuir o valor do presente.
 
 
Em relação aos presentes, eles terão um menor valor em comparação com o ano passado? 
 
Gráfico 4
 
 
Atrativos – Na hora de fazer as compras, os principais atrativos são: preço/valor dos produtos (42,3% dos consumidores), ambiente agradável (12,08%), segurança (11,78%), atendimento qualificado (7,85%), proximidade de casa (4,53%), acesso/estacionamento (4,53%), facilidades de pagamento (3,63%), grife/marca (2,11%), outros (6,04%). Do total de entrevistados, 5,14% não souberam responder.
 
Gráfico 5
 
 
Dificuldades – As principais dificuldades que os consumidores encontram na hora das compras são: preço elevado dos produtos (61,93%), qualidade/mix de produtos (10,88%), lojas muito cheias (4,23%), poucas vagas de estacionamento (3,93%), falta de flexibilidade na negociação (3,63%), atendimento desqualificado (3,32%), juros altos para empréstimos/parcelamentos (1,21%) e poucas formas de pagamento (0,6%). De acordo com 6,34% dos entrevistados, não existe dificuldade na hora de efetuar as compras. Outros 3,93% não souberam ou não responderam.
 
Data das compras – Como nos anos anteriores, os consumidores deixarão as compras para a última hora. De acordo com 56,8% dos entrevistados, as compras só serão feitas no mês de maio; 15,11% afirmaram que vão comprar o presente em abril. Somente 10,57% responderam que já compraram. Outros 15,11% disseram estar comprando e 2,42% não souberam ou não responderam.
 
Gráfico 6
 
 
Comemoração – Além do presente, o Dia das Mães será comemorado com um almoço fora de casa, de acordo com 48,04% dos entrevistados. Outros 22,36% responderam que não irão comemorar. A opção de jantar fora de casa corresponde a 12,39%. Em seguida estão: lanchar fora (5,74%), almoço em casa com os familiares (3,02%), viagem (2,72%), cinema (1,51%), jantar em família (0,30%) e ir ao boliche (0,30%). Não sabem ou não responderam corresponde a 3,63%.
 
Situação financeira – Em comparação com 2014, a situação financeira de 56,8% dos entrevistados não sofreu alteração. Para 18,43% ela melhorou; 15,71% disseram que a situação financeira piorou e 9,06% não souberam ou não responderam.
 
Gráfico 7
 
 
Dentre os que afirmaram que houve melhora na situação financeira, observa-se que a maior parte é do sexo feminino (50,82%). Por outro lado, os homens (59,62%) tiveram queda na situação financeira.
 

 

Perfil de quem melhorou situação financeira

Feminino

50,82%

Masculino

47,54%

Não respondeu

1,64%

 

 

 

 

 

 

 

 

Perfil de quem piorou situação financeira

Feminino

40,38%

Masculino

59,62%

Não respondeu

0,00%

 

 

 

 

 

 

 

Na avaliação de quem acredita que a situação financeira melhorou, 68,85% não souberam ou não responderam o motivo. Já 16,39% acreditam que foi em função do aumento de salário. Para quem considera que a situação piorou, 48,08% acreditam que foi devido ao aumento da inflação.

 

Perfil de quem MELHOROU situação financeira

 

Frequência

Não sabe/Não respondeu

68,85%

Pois tive aumento de salário

16,39%

Pois tive uma promoção no emprego

8,20%

Pois consegui um novo emprego

4,92%

Pois minha esposa conseguiu um novo emprego

1,64%

Total

100,00%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Perfil de quem PIOROU situação financeira

 

Frequência

Por causa do aumento da inflação

48,08%

Não sabe/Não respondeu

44,23%

Pois diminuiu a renda

3,85%

Pois estou desempregado

1,92%

Pois mudou de emprego

1,92%

Total

100,00%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Perfil do entrevistado – A pesquisa apresentou equilíbrio de participação de homens e mulheres: 50,1% dos entrevistados são do sexo feminino e 48,8% do sexo masculino. Uma parcela de 1,1% dos entrevistados optou em não responder essa questão. Com relação às pesquisas anteriores, a pesquisa de 2015 teve maior percentual de entrevistados do sexo masculino.  

Gráfico 8 

 

O percentual de consumidores mais jovens, com idade de até 35 anos, representa um total de 55,09%. A média de idade dos consumidores entrevistados foi de 34,6 anos.

Gráfico 9

 

A renda média dos consumidores entrevistados foi de R$ 2.638,71. A maior concentração de renda dos entrevistados foi de até 04 salários mínimos. 

Gráfico 10