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Natal 2015 – Consumidor vai comprar, em média, quatro presentes com tíquete médio de R$ 89,53

Sugestão de Pauta

Mesmo com a renda menor, a maioria dos belo-horizontinos (89,0%) vai presentear neste Natal. Isto é o que mostra pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) realizada de 28 de outubro a 19 de novembro com 337 consumidores da capital. O levantamento apontou que cada belo-horizontino deve adquirir, em média, quatro presentes e o valor de cada um deles deve girar em torno de R$ 89,53. No ano passado, o tíquete médio foi de R$ 91,90.

(Imagem 1)

De acordo com o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, o apelo emocional da data é forte. “Com o orçamento apertado devido a atual conjuntura econômica, a tendência é que os belo-horizontinos adotem um consumo moderado”, explicou. “Entretanto, ele não deixará de comprar. O tíquete médio dos seus presentes é que será menor”, completou.

Forma de pagamento – Procurando não se endividar o consumidor efetuará o pagamento dos presentes em dinheiro, segundo 55,3% dos entrevistados. Em segundo lugar, aparece o parcelado no cartão de crédito com a preferência de 19,7% dos consumidores. As demais formas de pagamento citadas foram: cartão de débito (14,6%), à vista no cartão de crédito (8,8%) e parcelado no cheque (0,7%). Outras formas de pagamento foram citadas por 0,9% dos entrevistados.

(Imagem 2)

O presente – Roupa é o produto que mais deve ser demandado pelos consumidores neste Natal, conforme a resposta de 29,3% dos entrevistados. Os brinquedos (19,1%), cosméticos e perfumes (11,4%) também devem ter uma boa saída. Os demais presentes citados são: calçados (18,0%); eletrônicos (6,0%); joias/bijuterias (3,7%) e livros (4,1%). Outros produtos como eletrodomésticos, acessórios, bicicleta e artigos de decoração totalizam a preferência de 7,8% dos entrevistados. 

(Imagem 3)

Local das compras – Ao priorizar a praticidade, a maioria dos entrevistados (39,9%) deve consumir na região onde mora. Em seguida, aparecem: shopping center (19,3%); centros comerciais (9,1%); Hipercentro (7,4%); internet (3,7%), shopping popular (2,7%) e Savassi (0,7%). Não tem preferência de local, 17,2% dos consumidores.

(Imagem 4)

Por classe social, a região onde mora é a preferida dos consumidores de baixa renda (50,0%). Na classe C/D esse índice é de 39,3% e entre os entrevistados de maior poder aquisitivo é de 20,0%. O local mais citado pelos consumidores da classe A/B (27,5%) para consumir neste Natal é o shopping center. 

(Imagem 5)

O preço dos produtos e as promoções são os itens que o consumidor mais leva em consideração na hora de fechar uma compra, segundo 55,5% dos entrevistados. A qualidade dos produtos é o segundo fator observado (19,9%). As demais respostas foram: atendimento qualificado (14,4%); ambiente agradável (4,8%) e formas de pagamento (1,7%). 

(Imagem 6)

Dificuldade na hora das compras – O maior desafio na hora das compras é o preço/valor dos produtos, segundo 62,6% dos entrevistados. Em seguida, aparece o atendimento desqualificado citado por 10,8% dos consumidores. Os demais dificultadores são: filas muito longas (10,8%); qualidade dos produtos (7,6%); falta de flexibilização na negociação (5,8%) e condições de pagamento (1,4%).

(Imagem 7)

Perguntados sobre o que pode ajudar nas compras de Natal, a maior parte dos consumidores (46,7%) afirmou que é a redução no preço dos produtos. O aumento na renda real dos trabalhadores foi outro fator citado por 29,0% dos entrevistados. O aquecimento do mercado de trabalho é a aposta de 16,3% deles, enquanto 3,3% esperam um acesso mais facilitado ao crédito.

A inflação alta foi a resposta de 28,3% dos consumidores sobre qual fator pode prejudicar as compras de Natal. O desemprego foi o segundo item mais citado, de acordo com 18,0% dos entrevistados. Os demais fatores são: falta de dinheiro (18,0%) e o fim da crise econômica/política (17,3%). 

(Imagem 8)

Consumo do ano – A afirmação de 67,0% dos consumidores da capital é que o consumo em 2015 será menor em relação ao ano anterior. Já 16,7% dos entrevistados vão consumir mais, enquanto 16,0% gastarão o equivalente a 2014.

(Imagem 9)

A pesquisa da CDL/BH também apontou que a maioria dos consumidores (98,0%), não utilizará recursos de terceiros para realizar as compras de Natal. Mas 2,0% irão recorrer a empréstimos (bancos/ financeiras), cartão de crédito emprestado e dinheiro emprestado de amigos/parentes. 

(Imagem 10)

Comemoração – E o Natal não ficará só nos presentes, pois 69,1% dos entrevistados planejam outras ações para a data. A mais citada (35,4%) foi a ceia em casa que deve girar em torno de R$ 184. As demais respostas foram: almoço em casa (13,1%); viagem (7,6%); jantar fora (6,2%); almoço fora (4,5%); ceia na casa de parentes/amigos (1,7%); churrasco com a família/amigos (0,3%) e lanchar fora (0,3%). Os que não vão comemorar a data somam 30,9% dos consumidores.

(Imagem 11)

Porém, outra comemoração típica do período natalino, o amigo-oculto, não terá a participação de 51,0% dos consumidores. Vão participar de amigo-oculto 34,0% dos entrevistados, e as comemorações serão: em família (24,0%); entre amigos (5,3%) e no trabalho (4,7%). A indecisão ainda ronda 14,8% dos belo-horizontinos.

(Imagem 12)

Situação financeira – Para 40,9% dos consumidores da capital a situação financeira este ano está semelhante à de 2014. Mas para 30,8%, a condição piorou e os motivos são: inflação/preço dos produtos; desemprego; redução da renda e crise econômica. O índice de entrevistados que tiveram melhora na situação financeira é de 28,3%. Eles atribuem essa melhora aos seguintes fatores: novo emprego/promoção; aumento da renda e familiar com novo emprego.

(Imagem 13)

Metas para 2016 – Quitar dívidas é a meta de 11,1% dos consumidores para o próximo ano. Os demais projetos apontados pelos consumidores são: viagem (9,8%); comprar veículo (9,2%); reformar imóvel (8,2%); ter outra fonte de renda (8,0%), conseguir novo emprego (7,5%); comprar imóvel (7,0%); fazer faculdade (5,3%); passar em um concurso público (4,2%); fazer um curso de idiomas (3,7%); iniciar o próprio negócio (5,0%); sair do aluguel (3,0%); fazer uma pós-graduação (2,0%) e outros (0,7%). Ainda não traçaram suas metas 11,3% dos entrevistados. E 4,0% não possuem nenhum projeto para 2016.

(Imagem 14)

Comparativo – No período de 26 de outubro a 17 de novembro a CDL/BH entrevistou 130 empresários do comércio varejista de Belo Horizonte. Segundo os lojistas, o tíquete médio do Natal de 2015 será de R$ 88,56. Valor que se aproximou muito da pesquisa realizada com os consumidores da capital, onde a média de gasto por presente chegou a R$ 89,53.

(Imagem 15)

E enquanto o consumidor diz que vai pagar suas compras no dinheiro, 60,8% dos empresários apostam no parcelado no cartão de crédito como a forma de pagamento que mais será utilizada. Em seguida, aparecem: o dinheiro (26,9% das respostas); cartão de débito (3,1%); cheque (2,3%) e carnê/crediário (1,5%). 

(Imagem 16)

Roupas, o presente que lidera a intenção de compra dos consumidores, também é o mais citado por lojistas (64,1%) quando perguntados qual produto terá a maior saída neste Natal. Em seguida aparecem: cosméticos e perfumes (13,3%); calçados (10,9%); brinquedos (3,1%) e joias/bijuterias (0,8%). Responderam outros 3,1% dos entrevistados.

(Imagem 17)

Diferencial – Na atual conjuntura econômica, um fator que vem sendo muito observado pelos consumidores é o preço dos produtos e as promoções. E a pesquisa da CDL/BH apontou que o lojista já está atento a essa tendência, pois 36,9% deles afirmaram que vão utilizar essa estratégia para atrair clientes. A segunda tática a ser utilizada pelos empresários é a decoração de Natal (26,2%). Em seguida, estão: atendimento qualificado (13,8%) e facilidade de pagamento (3,1%).

(Imagem 18)

Vendas de Natal – A expectativa da CDL/BH é que as vendas de dezembro registrem uma queda de 2,15%, na comparação com o mesmo mês de 2014. Segundo o presidente da CDL/BH, os consumidores estão gastando menos neste ano, devido ao aumento da inflação, a queda da renda e o aumento do desemprego. A data deve movimentar R$ 3,09 bilhões no varejo belo-horizontino.

 

 

Ano

Variação em relação ao mesmo mês do ano anterior (%)

Vendas – Valor aproximado

(em reais de novembro de 2015)

2008

+ 5,6%

2,22 bilhões

2009

+ 6,1%

2,35 bilhões

2010

+ 10,4%

2,59 bilhões

2011

+ 6,09%

2,74 bilhões

2012

+ 7,66%

2,95 bilhões

2013

+ 5,04%

3,10 bilhões

2014

+ 2,08%

3,16 bilhões

2015

– 2,15% (P)

3,09 bilhões (P)

 

(P)= Previsão