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Dia dos Pais deve injetar R$ 1,77 bilhão no comércio da capital, segundo estimativa da CDL/BH

Sugestão de Pauta

Belo Horizonte, 1º de agosto de 2017 – A primeira data comemorativa do segundo semestre do ano, o Dia dos Pais, deve apresentar crescimento de 1,22% nas vendas deste ano em relação ao ano anterior. Em 2015 e 2016, o percentual registrou queda de 2,23% e de 1,97%, respectivamente. Os cálculos da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) apontam para um faturamento de R$ 1,77 bilhão para o setor nesse período (agosto de 2017). “Com a economia dando alguns sinais de melhora, a perspectiva para este ano está melhor. Somado a isso há o apelo emocional muito forte. As pessoas gostam de presentear os pais, mesmo que seja com produtos de menor preço”, afirma o presidente da CDL/BH, Bruno Falci

Além da estimativa financeira otimista, a expectativa dos comerciantes também é positiva. Para 62,4% dos empresários da Capital, as vendas serão melhores em comparação ao ano passado. O percentual de otimismo sobre as vendas no ano passado foi de apenas 20,0%. Os lojistas mais confiantes são os dos ramos de calçados, óticas, vestuário e drogarias/perfumarias.  

Expectativa do tíquete médio deste ano está maior

Os lojistas esperam para este ano que as vendas tenham um tíquete médio no valor de R$ 180,62. A previsão é maior do que a de 2016, quando o valor foi de R$ 117,23. De modo geral, para a maioria dos comerciantes (21,6%), o consumidor deve gastar entre R$ 50 e R$ 100.

Itens de vestuário devem ser os produtos mais procurados

Segundo os empresários, os principais presentes pelos quais os consumidores devem optar são: roupas (21,5%); perfumes/artigos de barbearia (11,0%); acessórios como carteira, cinto e meias (11,0%); calçados (10,1%); relógios (9,7%); bombons (7,2%); vinhos (6,3%); óculos (5,5%); ferramentas (4,2%); material esportivo (3,8%); livros (3,0%); cordão/pulseira (2,1%); artigos para bicicletas (1,7%); telefone celular (1,7%); cesta de café da manhã, malas e artigos de decoração (0,4% cada).

Promoções e liquidações estão entre as principais estratégias para alavancar as vendas

As promoções, ofertas e liquidações continuam sendo, na opinião da maioria dos empresários (41,7%), as melhores estratégias para atrair os clientes. Divulgação dos produtos vem em seguida (31,9%), precedido de flexibilidade e facilidade de pagamento (15,3%). Demais opções citadas: distribuição de brindes (5,6%); oferta de produtos diferenciados (4,2%) e decoração da loja (1,4%).  

Na opinião de Falci, outros aspectos também podem fazer a diferença na hora da compra. “Ter cordialidade, oferecer conforto, comodidade, atendimento de qualidade, equipe de vendedores bem treinada, tudo isso ajuda a fidelizar o cliente”. O dirigente também cita como boa opção para atrair o consumidor a montagem de kits que agregam vários produtos e que auxiliam na hora da escolha dos presentes. 

Principal forma de pagamento será o parcelamento no cartão de crédito

Para a maioria dos lojistas entrevistados (64,1%), a forma de pagamento mais utilizada pelos consumidores serão as parceladas no cartão de crédito. Em seguida vem à vista no cartão de crédito (14,5%); cartão de débito (13,2%); dinheiro (5,6%); parcelado no cartão da própria loja (1,3%); boleto bancário (0,4%); à vista no cartão da própria loja (0,4%) e parcelado no carnê/crediário (0,4%).  

O que pode ajudar ou prejudicar as vendas no Dia dos Pais

Na opinião dos comerciantes, entre as alternativas que podem ajudar a alavancar as vendas no Dia dos Pais estão: liquidação/promoção/oferta de produtos (56,0%); aumento do emprego (12,0%); flexibilidade na forma de pagamento  (8,5%); saque do FGTS das contas inativas (8,1%); mudança de Governo (6,0%); queda da inflação (4,7%); quitação das dívidas/redução da inadimplência (2,6%); queda dos juros (1,3%); treinamento da equipe de vendas (0,4%) e atendimento qualificado (0,4%).

Em contrapartida, as opções que podem prejudicar as vendas, segundo os lojistas, são: desemprego (26,5%); falta de agilidade e cordialidade no atendimento (22,6%); aumento do preço dos produtos (17,5%); crise financeira (14,1%); diminuição da renda dos trabalhadores (12,4%), aumento da inadimplência (4,3%); falta de confiança dos consumidores (1,7%); comércio eletrônico (0,4%) e notícias negativas (0,4%).

Metodologia – Foram entrevistados 234 empresários de Belo Horizonte e Região Metropolitana, no período de 22 de junho a 18 de julho de 2017.