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Consumidores devem gastar, em média, R$ 120,61 com presente do Dia das Crianças

Sugestão de Pauta

Com relativa melhora dos indicadores econômicos, os consumidores devem gastar mais este ano com o presente do Dia das Crianças. Isto é o que mostra a pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), realizada entre os dias 11 e 30 de agosto com 392 consumidores. O tíquete médio para as compras dos belo-horizontinos é de R$ 120,61. O valor apresenta um crescimento de 1,8%, comparando-se com o mesmo período de 2016.

Assim como o tíquete médio, a intenção dos consumidores de presentear neste Dia das Crianças aumentou. 80,4% dos entrevistados afirmaram que irão comprar presentes, esse percentual cresceu 9,09%, em relação ao ano anterior. De acordo com o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, “a redução da inflação, dos juros e o leve decréscimo na taxa de desocupação no segundo trimestre de 2017, na comparação com o primeiro trimestre deste ano, contribuíram para esse resultado positivo”, explica.

Por outro lado 19,6% dos consumidores não pretendem presentear. Os principais motivos são: cortes nos gastos, a falta de dinheiro e o desemprego.

Compras serão pagas à vista em dinheiro

Com a intenção de evitar o endividamento, a maioria dos consumidores (47,9%) vão priorizar o pagamento em dinheiro. As outras formas citadas foram: parcelado no cartão de crédito (25,4%); à vista no cartão de crédito (13,7%) e cartão de débito (10,8%). Já 45,3% dos entrevistados vão dividir suas compras no cartão de crédito em até duas vezes.

Brinquedos é a opção predominante de presente

Os brinquedos serão os itens mais procurados neste Dia das Crianças, de acordo com 45,4% dos entrevistados. Já para 28,1% as roupas são o produto ideal para presentear. Em seguida estão: calçados (13,1%), jogos e materiais esportivos (4,4%) e cosméticos e perfumes (2,1%). “Essas escolhas acompanham o mesmo resultado obtido em 2016”, analisa Falci. A expectativa é que, em média, cada consumidor compre 2,0 presentes para o Dia das Crianças.

36,2% dos consumidores irão comprar em lojas de rua

Apesar de 37,8% dos entrevistados citarem o Shopping Center como opção de local para compras. Está crescendo a preferência dos consumidores por lojas de rua, em centros comerciais. Neste ano, 36,2% dos entrevistados devem optar por esses comércios. “Ao se direcionar para esses polos de compra, as pessoas estão em busca de praticidade, reduzir a mobilidade e ganhar mais tempo na hora de escolher os presentes”, esclarece o presidente da CDL/BH. Os locais mais procurados para realizar compras serão: próximo ao trabalho (50,0%) e da região onde mora (43,3%).

Preço é o principal atrativo no momento das compras

O preço é o item que mais atrai os consumidores às lojas, segundo 29,2% dos entrevistados. Em segundo lugar aparecem promoções e sorteios com 15,6% das respostas. Os demais itens citados foram: bom atendimento (12,3%); qualidade do produto (11,3%); formas/prazos de pagamento (8,8%); localização (7,4%); agilidade no atendimento (4,7%); educação e cortesia dos funcionários (4,6%); ambiente agradável (3,0%); marca/grife do produto (1,7%) e credibilidade da loja (1,4%).

Já o preço elevado dos produtos foi apontado por 46,9% dos entrevistados como o principal fator que dificulta as compras. As lojas muito cheias foram citadas por 12,9% dos consumidores. As demais respostas foram: atendimento ruim (10,3%); juros altos (10,0%); qualidade nos produtos (6,0%); pouca vaga de estacionamento (4,1%); pouca flexibilidade na negociação (2,4%); pouca variedade de produtos (2,4%) e poucas formas de pagamento (1,7%).

Metodologia – A pesquisa realizada pela CDL/BH ouviu 392 consumidores da capital e Região Metropolitana de Belo Horizonte no período de 11 a 30 de agosto. O levantamento possui intervalos de confiança de 1,96 e erro máximo de 4,95%.