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Vendas no comércio de BH têm o melhor índice de crescimento desde 2014

Sugestão de Pauta

O varejo da capital mineira iniciou o segundo semestre de 2019 com um resultado positivo. Em julho, na variação anual (Jul.19/Jul.18), as vendas tiveram crescimento de 1,99%. Esse índice é o melhor registrado nesta base de comparação desde 2014 e é reflexo de um ambiente econômico melhor quando comparado aos últimos anos. 

“Estamos com indicadores macroeconômicos como inflação e taxa de juros em patamares menores, além da redução do desemprego. Juntos estes fatores contribuem para que os belo-horizontinos tenham renda disponível para retornarem ao mercado do consumo”, explica o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marcelo de Souza e Silva.

“Além disso, com a redução da inadimplência, os moradores da capital têm acesso novamente ao crédito, o que é muito importante para o aquecimento do comércio”, acrescenta.

Nesta base de comparação (Jul.19/Jul.18) o segmento que apresentou o melhor desempenho foi o de artigos diversos, que incluem acessórios em couro, brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, material fotográfico, computadores e periféricos e artefatos de borracha, que teve alta de 4%.

Os demais setores que tiveram alta se comportaram da seguinte forma: supermercados (3,6%); eletrodomésticos e móveis (2,9%); material elétrico e de construção (2,3%); drogarias e cosméticos (2,2%); vestuário e calçados (0,9%); veículos e peças (0,4%) e papelaria e livrarias (0,3%). O único setor que apresentou redução foi o de informática (-0,1%).

Vendas também crescem na comparação mensal

Na variação mensal o índice real de vendas apresentou crescimento de 1,19% (Jul.19/Jun.19). Mesmo o mês de junho sendo uma base forte de comparação por contar com as vendas do Dia dos Namorados, o resultado de julho foi superior por ter três dias úteis a mais que o mês imediatamente anterior, além de contar com liquidações e promoções.

Nesta base de comparação a maioria dos setores teve crescimento, comportando-se da seguinte maneira: artigos diversos (3,3%); material elétrico e de construção (3,1%); supermercados (1,7%); veículos e peças (1,6%); Papelarias e Livrarias (1,2%); eletrodomésticos e móveis (1,1%); vestuário e calçados (0,5%) e drogarias e cosméticos (0,4%). Já o segmento de informática apresentou queda de 0,2%.

Varejo apresenta alta de 1,64% no acumulado do ano

As vendas no acumulado do ano (Jan.19-Jul.19/Jan.18-Jul.18) tiveram crescimento de 1,64%, mas apesar do resultado positivo, esse percentual foi menor do que o registrado no ano passado, que foi de 2,73%. “A economia do País vem melhorando, mas em ritmo abaixo do esperado, o que reflete no consumo das famílias e no resultado das vendas na capital”, esclarece o presidente da CDL/BH.

Nesta base de comparação todos os segmentos apresentaram crescimento: eletrodomésticos e móveis (3%); drogarias e cosméticos (2,4%); supermercados (2,4%); material elétrico e de construção (2%); artigos diversos (1,4%); informática (1,1%); vestuário e calçados (0,7%); Papelarias e Livrarias (0,7%) e veículos e peças (0,1%).

Nos últimos doze meses varejo acumulou alta de 1,14 % nas vendas

O comércio da capital apresentou crescimento de 1,14% nos últimos 12 meses (Ago.18-Jul.19/Ago.17-Jul.18). Assim como no acumulado do ano, o índice de crescimento foi menor do que o apresentado em 2018.

“O resultado apresentado nesta base de comparação ainda é menor do que o esperado e reflete o processo gradual da retomada da atividade econômica. Acreditamos que a aprovação das reformas estruturais necessárias para o desenvolvimento País, a redução da taxa de juros e a inserção de renda extra na economia via FGTS e PIS/Pasep proporcionarão uma aceleração do crescimento econômico e das vendas no segundo semestre”, conclui o presidente da CDL/BH.

Todos os segmentos tiveram resultados positivos nos últimos 12 meses: drogarias e cosméticos (1,7%); material elétrico e de construção (1,6%); supermercados (1,6%); papelaria e livrarias (1,2%); artigos diversos (1,2%); veículos e peças (1,1%); eletrodomésticos e móveis (0,7%) e informática (0,7%).