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Economia Prateada é um dos temas do segundo dia do Summit Experience Comércio e Serviços

Sugestão de Pauta

A população idosa tem crescido em todo o mundo. Somente no Brasil, de acordo com a pesquisa  Tsunami 60+, realizada pelo Hype60+ e pelo Pipe.Social, o país possui cerca de 31 milhões de pessoas acima dos 60 anos idade. E esse número crescerá, e muito, nos próximos anos. Isso porque o estudo aponta que, em 2050, esse total será de 68 milhões de indivíduos na terceira idade. Outro fator que chama a atenção, além desse crescimento, é a importância que a chamada Economia Prateada tem alcançado em relação ao seu poder de compra.

E para tratar a respeito desse tema, a consultora Danielle Aguiar realizou a palestra “Furacão Prateado – Mais que um Mercado Inteiro de Oportunidades”, nessa terça-feira, 19, no segundo dia do Summit Experience Comércio e Serviços. O evento é uma parceria entre a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) e o Sebrae Minas.

Durante a sua apresentação, Danielle destacou que a geração prateada corresponde por cerca de 23% do consumo nacional, sendo a terceira maior atividade econômica do Brasil, movimentando cerca de R$ 3 trilhões ao ano. Já em todo o mundo, esse número  ultrapassa os US$ 7,3 trilhões anualmente. 

Ela apresentou também um raio-x da geração prateada no Brasil, realizada pelo SPC Brasil. De acordo com os dados, 94% dessas pessoas são responsáveis por manterem as suas respectivas famílias, 52% estão dispostos a pagar mais caro por causa da qualidade do produto/serviço, 64% são os únicos responsáveis pela tomada de decisão na hora da compra, 48% preferem consumir do que economizar, 66% possuem uma vida financeira melhor atualmente, enquanto 45% têm dificuldade em encontrar produtos específicos, o que demonstra que existem diversas oportunidades de negócios  para esse tipo de público.

Ainda de acordo com a especialista, mesmo com números tão expressivos as pessoas têm uma visão equivocada sobre a população da terceira idade. “Nós estamos acostumados a associá-las a um mundo retrógado. No entanto, a verdade é que esses indivíduos estão vivendo em sociedade, movimentando a economia, fazendo escolhas do que querem comprar”.

Ao encerrar sua apresentação, a palestrante frisou que ainda existem empresários que não se atentaram para a importância desse público. “No entanto, existem gestores que procuram absorver essa faixa etária no mercado de trabalho, criar soluções efetivas, novos produtos e boas experiências na jornada do consumidor. Tudo isso faz com que esses empresários estejam na frente dos seus concorrentes, pois já entenderam que trata-se de um público fiel, ávido por consumo e que valoriza muito as marcas parceiras”, frisou.