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Taxa Selic – Opinião do presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva

Sugestão de Pauta

Em fevereiro, o Copom sinalizou que seria o fim do ciclo de cortes da Selic, iniciada em julho de 2019. Naquele momento o Banco Central entendia que a economia brasileira iria continuar o seu processo de recuperação gradual. A grande surpresa é que o Coronavírus transformou-se numa pandemia mundial, afetando a economia no mundo todo. Grandes e pequenos negócios, especialmente os setores de comércio e serviços, estão sendo afetados por essa pandemia inclusive o mercado financeiro. Em meio a esse cenário, um novo corte da Selic já era um consenso em praticamente todo o mercado.

Por causa da pandemia do Coronavírus, o dólar disparou e as bolsas despencaram ao redor do mundo nos últimos dias, inclusive no Brasil. O Ibovespa, principal índice de referência da bolsa brasileira, caiu 14% só na última segunda-feira, dia 16.

Com o corte dos juros, a expectativa é estimular o mercado e toda a cadeia produtiva do país. A tendência é reduzir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo, criando um ambiente de negócio mais saudável e seguro. Nesse momento, temos ainda maior clareza da importância de o governo colocar em prática as reformas estruturais, como por exemplo, a Tributária, para atrair investimentos diretos, para que a economia reaja de forma positiva, além das medidas emergenciais que estão sendo lançadas para tentar compensar as perdas dos setores produtivos do país.

Em suma, é fundamental amenizar, o máximo possível, os impactos do Coronavírus na economia e fazer com que o Brasil consiga retomar a sua rota de crescimento.